‘Governo Lula está completamente doido e descarta novo apoio ao petista’, diz Paulinho da Força


O presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força, fez duras críticas ao governo Lula (PT), afirmando que a gestão atual "está completamente doida" e que o presidente não tem mais futuro político. 

As declarações foram dadas durante entrevista à CNN nesta segunda-feira (10), marcando um distanciamento definitivo entre o líder sindicalista e o atual governo.

Críticas à gestão petista

Paulinho da Força, que apoiou Lula nas eleições de 2022, justificou sua insatisfação com a condução do governo. Segundo ele, falta articulação política e capacidade de diálogo por parte do presidente e de sua equipe.

"O governo está completamente doido. E a equipe é ruim. Não tem diálogo, o presidente não fala com ninguém. O presidente se trancou em casa", afirmou o político.

As declarações refletem um sentimento crescente entre setores que anteriormente apoiaram Lula, mas que agora demonstram frustração com os rumos da administração petista.

Rompimento definitivo

Paulinho garantiu que não pretende apoiar Lula em uma eventual tentativa de reeleição em 2026. Para ele, é necessário buscar uma alternativa política mais equilibrada.

"Se depender de mim, nunca mais apoio o Lula. Acho que esse tipo de governo não tem mais futuro. A eleição presidencial ainda está longe, mas eu não voto mais nele. Gostaria muito de construir uma candidatura mais ao centro."

A afirmação sinaliza uma possível movimentação do líder sindical para apoiar um nome que possa atrair setores descontentes tanto com o atual governo quanto com a oposição mais radical.

Dificuldades para reeleição em 2026

Paulinho também demonstrou ceticismo quanto à viabilidade de uma nova candidatura de Lula. Segundo ele, o presidente terá dificuldades para conquistar novamente a população caso decida concorrer.

"Se ele não for candidato, o PT vai ter quem? Acho muito difícil o Lula não se candidatar. Agora, também acho difícil ele ganhar a reeleição."

As palavras do dirigente sindical reforçam um cenário político ainda incerto, com possíveis realinhamentos e a busca por novas lideranças que possam disputar o Planalto em 2026. Resta saber como o PT e o próprio Lula reagirão a essas críticas e se haverá espaço para reconstruir alianças antes da próxima disputa presidencial.

LEIA TAMBÉM: 


Nenhum comentário