Perversidade de Lula: confisco no 13º salário dos funcionários dos Correios é vitalício


Os funcionários dos Correios foram pegos de surpresa com uma medida controversa que resultou no confisco de uma parte significativa do 13º salário

A decisão, assinada pelo presidente da estatal, Fabiano Silva dos Santos, está sendo classificada como um verdadeiro golpe nos direitos dos trabalhadores.

 Além do impacto imediato no contracheque, a medida tem um agravante: o desconto será vitalício.

Esse confisco é consequência de um Contrato de Confissão de Dívida que busca saldar um rombo de mais de R$ 7,5 bilhões no Postalis, o sistema de previdência complementar dos empregados da estatal.

Como funciona o desconto vitalício?

O contrato firmado estabelece que R$ 5,2 bilhões da dívida serão pagos pelos funcionários em parcelas mensais e vitalícias, ou seja, o desconto será aplicado de forma permanente, mesmo após a aposentadoria.

Além disso, outros R$ 2,3 bilhões serão amortizados ao longo de 360 meses (30 anos), por meio de uma redução direta nos benefícios futuros dos participantes e assistidos, como pensão e pecúlio. Isso significa que aposentados e pensionistas também sentirão os efeitos dessa decisão.

Com o confisco do 13º salário, funcionários receberam até contracheque zerado

Impacto nos funcionários: contracheques zerados

A situação gerou indignação entre os empregados dos Correios. Muitos denunciaram que seus contracheques referentes ao 13º salário foram zerados, deixando famílias sem a renda extra esperada para cobrir despesas de fim de ano.

A empresa, que emprega atualmente cerca de 100 mil trabalhadores, confirmou que 39.911 funcionários foram impactados pela medida, alimentando uma crise de confiança na gestão e gerando protestos internos.

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Escândalo ganha força no Congresso

O caso já chegou ao Congresso Nacional. Parlamentares estão se mobilizando para abrir uma investigação e avaliar as circunstâncias em que o contrato foi firmado. Uma das principais linhas de apuração envolve o possível conflito de interesses entre Fabiano Silva dos Santos e um escritório de advocacia ligado à sua esposa, que teria atuado no caso.

O objetivo dos parlamentares é entender se houve irregularidades ou favorecimentos na tomada de decisão que resultou na penalização dos trabalhadores.

Repercussão no governo e reação dos sindicatos

Com a crise se intensificando, o governo tenta minimizar o escândalo, mas enfrenta críticas tanto da oposição quanto de aliados. A situação coloca em xeque o compromisso do governo com os direitos dos trabalhadores e levanta questões sobre a sustentabilidade da gestão previdenciária dos Correios.

Sindicatos e associações de funcionários já prometeram ações legais e mobilizações para reverter a medida. Eles classificam o desconto como uma injustiça histórica e questionam a legalidade do contrato firmado sem consulta ou diálogo com os trabalhadores.

Entenda o rombo no Postalis

O déficit de R$ 7,5 bilhões no Postalis é resultado de uma série de má gestões e investimentos mal-sucedidos ao longo de anos. A responsabilidade pelo rombo tem sido atribuída a administrações passadas e à falta de fiscalização rigorosa.

Embora a atual gestão tente justificar o desconto como necessário para a sobrevivência do fundo de previdência, a medida é vista como uma transferência de responsabilidade para os trabalhadores, que já enfrentam desafios financeiros.

O que esperar daqui para frente?

Com a insatisfação crescente entre os funcionários e o escândalo ganhando força no Congresso, o desfecho dessa crise ainda é incerto. No entanto, é evidente que os trabalhadores dos Correios exigem uma solução que não penalize ainda mais seus direitos e benefícios conquistados ao longo de décadas.

Acompanhe aqui os próximos capítulos dessa história que afeta milhares de brasileiros e pode abrir precedentes perigosos para outras estatais.


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