Jornalista do Estadão morre aos 26 anos de parada cardíaca


Beatriz Capirazi, de 26 anos, repórter do sistema de notícias em tempo real Broadcast do Grupo Estado, faleceu neste domingo (10) às 2h da manhã, devido a uma parada cardiorrespiratória. Ela cobria ESG (boas práticas ambientais, sociais e de governança) no jornal O Estado de S. Paulo e, mais recentemente, era responsável pela área de saúde na Agência Estado.

A mãe de Beatriz relatou que a filha começou a se sentir mal na segunda-feira (4), com uma crise de ansiedade, tontura e dificuldade para respirar. Apesar dos exames realizados, que não indicaram problemas cardíacos, os sintomas persistiram, levando-a a várias visitas ao hospital. 

No sábado (9), Beatriz desmaiou em casa, e o pai tentou reanimá-la com massagem cardíaca. No entanto, quando os socorristas do Samu chegaram, ela não resistiu.

Beatriz teve uma infância marcada pela adoção. Sua mãe biológica a colocava para pedir esmolas nas ruas, mas após uma denúncia, ela foi encaminhada a um abrigo. Aos 1 ano e 3 meses, foi adotada por Maria Tereza Bergamin e Ariovaldo Arcas Capirazi. Desde pequena, Beatriz mostrou grande interesse pela leitura e escrita, influenciada por presentes de livros da família.

Sua história pessoal inspirou seu primeiro livro, Vidas Sucateadas – Um olhar sobre a devolução de crianças adotadas, escrito durante a faculdade. No projeto, Beatriz entrevistou jovens, psicólogos e especialistas sobre a experiência de devolução em processos de adoção e frequentou a Vara da Família e da Juventude para desenvolver a obra. Ela pretendia escrever um segundo livro abordando as dificuldades enfrentadas por jovens que saem de abrigos ao atingirem a maioridade.

Beatriz era uma aluna dedicada, graduando-se com honras em Jornalismo pela Universidade Paulista (Unip). Na última sexta-feira (8), ela e a mãe passaram a noite juntas assistindo a um filme leve e rindo no apartamento em Carapicuíba, onde moravam desde que Beatriz tinha 7 anos.

O velório será realizado no Cemitério da Lapa, nesta segunda-feira (11), a partir das 10h, com o enterro previsto para às 14h30.

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Um comentário:

  1. E precisa falar do q a moça morreu? Claro q foi a picada do experimento criminoso, político e comunista apelidado de Vacina! O Estado deveria ser processado por esse e todas as outra mortes provocadas por essa porcaria criminosa.

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