Governo Lula deixa faltar vacinas em 11 estados e no DF
O governo federal está sob pressão com relação à falta de vacinas essenciais em várias regiões do país. Segundo levantamento da coluna de Tácio Lorran, do site Metrópoles, 11 estados e o Distrito Federal relataram problemas de desabastecimento de imunizantes, incluindo vacinas contra Covid-19, meningite, pneumonia, HPV, sarampo, caxumba e rubéola.
Entre os estados afetados estão Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. A situação se agrava após a incineração de 10,9 milhões de doses por terem passado do prazo de validade, enquanto o Ministério da Saúde ainda detém em estoque 12 milhões de vacinas vencidas que aguardam descarte.
Principais vacinas em falta
Entre os imunizantes mais mencionados como ausentes está a vacina contra a varicela (catapora), que está em falta em 11 das 12 unidades federativas com problemas. No Distrito Federal, o imunizante foi substituído pela vacina tetraviral, que também protege contra sarampo, caxumba e rubéola.
Outras vacinas afetadas incluem:
- Covid-19 (infantil): indisponível no Paraná;
- Febre amarela: em falta em seis estados e no Distrito Federal;
- HPV: ausente no DF, Pará e Tocantins;
- Tríplice bacteriana (DTP): desabastecida em cinco estados e no Distrito Federal;
- Tríplice viral: em falta no DF.
O Ministério da Saúde explica que, em outubro, distribuiu vacinas como as de febre amarela, varicela, HPV, tríplice viral e DTP, mas enfrentou limitações na aquisição e na entrega por parte dos fornecedores.
Em novembro, a pasta informou que a distribuição de algumas dessas vacinas foi regularizada, incluindo doses de febre amarela, hepatite B e dT (dupla adulto).
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Medidas para evitar novo desabastecimento
Segundo o Ministério da Saúde, houve a distribuição de 1,2 milhão de doses de vacinas atualizadas contra a Covid-19 para 26 estados e o Distrito Federal.
Adicionalmente, foi realizado um pregão para a compra de 69 milhões de doses, que devem garantir a imunização contra cepas atualizadas para os próximos dois anos.
O governo espera que essas novas ações ajudem a normalizar a situação nos estados e evitem novos episódios de falta de vacinas, enquanto o Ministério trabalha para reabastecer os territórios e estabilizar o programa de vacinação em todo o país.
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