Ex-promotor, deputado pede CPI da venda de sentenças no Judiciário: ‘chega dessa podridão’; VEJA VÍDEO!
Em um pronunciamento contundente, o deputado Alfredo Gaspar propôs a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar casos de venda de sentenças dentro do Judiciário, um escândalo que tem chocado o país. Da tribuna, o deputado destacou a gravidade das denúncias, ressaltando que o Supremo Tribunal Federal (STF) assumiu o caso, mas que o Congresso deve também cumprir seu papel de fiscalização. “O Brasil está atônito, assistindo à venda de sentenças nos mais diversos Tribunais do País. A população brasileira quer ter a certeza de que a Justiça não está à venda, de que a Justiça não é mercadoria. Por isso, propus a CPI das vendas de sentenças no Judiciário. O Poder Judiciário não pode ser corrompido”, declarou.
Gaspar, que já atuou como promotor, reforçou a necessidade de uma atuação rigorosa e independente dos parlamentares: “Precisamos, urgentemente, separar o joio do trigo, tirar a máscara daqueles que, em nome do Poder Judiciário, se vendem, para favorecer um dos lados. Pobre povo brasileiro, que acreditou na isenção e na imparcialidade de parte do Poder Judiciário”. Para ele, a criação da CPI é um passo crucial para identificar e responsabilizar os agentes envolvidos em práticas ilícitas dentro do sistema judicial.
O deputado fez ainda um apelo aos colegas da Câmara, pedindo que assumam a responsabilidade de investigar o que chamou de “podridão” infiltrada no Judiciário. “Essa vergonha tem que cessar imediatamente. O apelo que faço a esta Casa é para que os nobres Parlamentares exerçam a sua independência, com coragem e altivez, para nós mostrarmos ao Brasil o lado correto da Justiça brasileira. Chega de impunidade! Chega de venda de decisões judiciais! Chega dessa podridão que está inserida no Poder Judiciário! Pela independência e imparcialidade do Poder Judiciário, vamos assinar a CPI da venda de sentenças”, finalizou.
A proposta de Alfredo Gaspar encontra eco entre outros parlamentares que têm manifestado preocupação com a crise de confiança nas instituições e a necessidade de maior transparência e rigor ético no Judiciário. A criação da CPI depende agora da adesão dos demais parlamentares e da aprovação pelo plenário, o que pode abrir um novo capítulo na investigação e combate à corrupção dentro do sistema de Justiça brasileiro.
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