Bolsonaro chuta o balde após ser indiciado e manda recado: ‘É uma piada essa PF criativa do Alexandre de Moraes’: VEJA VÍDEO!


Bolsonaro reage a indiciamento, ironiza PF e fala sobre Trump e liberdade de expressão

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez duras críticas à Polícia Federal (PF) e ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, após ser indiciado sob a acusação de envolvimento em um suposto esquema golpista. Durante visita ao estado de Alagoas, Bolsonaro classificou as investigações como "uma piada" e defendeu sua atuação política.  

Chegada a Maceió: multidões e críticas à primeira-dama

Recebido por apoiadores no aeroporto de Maceió, Bolsonaro discursou brevemente e não poupou críticas à primeira-dama, Janja da Silva, mencionando o incidente em que ela teria atacado o empresário norte-americano Elon Musk, futuro integrante do governo do recém-eleito presidente dos EUA, Donald Trump.  

“Sempre comparei os ministros. Agora vamos comparar também a primeira-dama com essa que está aí”, afirmou.  

Em tom confiante, Bolsonaro declarou que sua inelegibilidade não será um obstáculo para um possível retorno ao poder:  

“Assim como Trump voltou, nós voltaremos. Até porque a acusação de inelegibilidade não encontra nem um crime sequer cometido por mim.”

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Visita a São Miguel dos Milagres: apoio popular e entrevista

Na cidade de São Miguel dos Milagres, o ex-presidente foi calorosamente recebido, tirando fotos e conversando com moradores. Durante um momento descontraído enquanto cortava o cabelo em uma barbearia, concedeu uma entrevista informal ao ex-ministro Gilson Machado.  

Bolsonaro abordou temas como o cenário internacional, o impacto da volta de Trump à presidência dos EUA e a importância da direita no Brasil.  

“A direita voltará ao poder em 2026. Estamos formando novas lideranças por todo o Brasil. A direita veio para ficar.”

Relações internacionais e impacto da vitória de Trump

Comentando sobre a reeleição de Trump, Bolsonaro expressou otimismo quanto à resolução de conflitos globais, como a guerra na Ucrânia:  

“Tenho certeza que a guerra Rússia-Ucrânia acabará em poucas semanas, talvez até antes do Trump assumir. O mundo voltará à normalidade.” 

Ele também destacou a importância de Trump na defesa da liberdade de expressão e na manutenção da ordem global, criticando o que chamou de "tirania" no Brasil:  

“Aqui no Brasil, estamos perdendo a liberdade de expressão. A ditadura cada vez mais se faz presente aqui. E não é o chefe do Executivo, não. É uma pessoa que está no Judiciário.”

Críticas ao STF e à situação política no Brasil  

Bolsonaro voltou a criticar o ministro Alexandre de Moraes, referindo-se à prisão de manifestantes políticos.  

“17 anos de cadeia para uma mulher. Errou ao usar o batom? Tudo bem, mas dezessete anos? Pelo amor de Deus! Que democracia é essa? Prender Jair Bolsonaro não vai resolver o problema.”

O ex-presidente também mencionou o falecido ministro Teori Zavascki, sugerindo que o Brasil estaria em uma situação mais estável caso ele ainda estivesse vivo.  

Defesa da liberdade de imprensa e de expressão

Respondendo sobre liberdade de imprensa, Bolsonaro destacou que nunca tomou medidas para censurar veículos de comunicação:  

“Eu nunca censurei, nem ameacei censurar, nenhum órgão de imprensa. Prefiro uma imprensa errando do que uma imprensa fechada.”

Bolsonaro e a direita: "Estamos mais fortes do que nunca" 

Bolsonaro reforçou sua confiança na força da direita no Brasil, mencionando o papel do Partido Liberal (PL) e de lideranças conservadoras em todo o país. Ele afirmou que, independentemente das perseguições, o movimento permanecerá forte:  

“A direita defende a família, a liberdade de expressão e o legítimo direito à defesa. Esses valores são compartilhados até por quem vota na esquerda. Por isso, a direita veio para ficar.”

Análise

A visita de Bolsonaro a Alagoas não apenas reafirmou sua conexão com sua base de apoio, mas também destacou sua postura combativa frente às acusações e ao cenário político atual. Enquanto tenta consolidar sua narrativa de resistência, o ex-presidente continua a projetar otimismo quanto ao futuro da direita no Brasil e ao impacto da política internacional liderada por Trump.


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