VÍDEO: Senador Cleitinho mostra áudio de Gilmar Mendes, desafia senadores e Magno Malta responde: ‘eles têm medo. Sabem que está errado, mas têm medo’


O senador Cleitinho fez um forte discurso na tribuna do Senado, exibindo um áudio do ministro do STF Gilmar Mendes criticando o colega Luís Roberto Barroso por supostamente ter soltado o ex-ministro José Dirceu. Em tom irônico, Cleitinho comentou: “Muito lindo ver Gilmar Mendes questionando a soltura do José Dirceu”, e destacou a decisão recente do próprio Gilmar Mendes de anular todas as condenações de Dirceu na Lava Jato. Ele desafiou os senadores a defenderem essa decisão, chamando qualquer parlamentar que quisesse subir à tribuna para argumentar em favor da honestidade de Dirceu.

O senador Magno Malta, em aparte, sugeriu que os parlamentares reconhecem o erro, mas evitam confrontar a decisão por medo, inclusive criticando o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e associando-o a uma "ditadura do proletariado". Para Malta, muitos senadores e deputados têm receio de se posicionar contra decisões polêmicas do STF.

Cleitinho, por sua vez, contrastou a anulação das condenações de Dirceu com a prisão de uma cabeleireira que, segundo ele, foi mantida encarcerada pelo ministro Alexandre de Moraes por riscar uma estátua do STF com batom durante os atos de 8 de janeiro. O senador defendeu que o Senado deve obstruir suas atividades até que seja votada a PEC da anistia, proposta para perdoar os presos e "perseguidos políticos" desses protestos.

Cleitinho também fez um apelo aos senadores que apoiaram o pedido de impeachment do ministro Moraes para que pressionem a votação da PEC da anistia. Para ele, se figuras como José Dirceu, com condenações anuladas, têm o direito de serem candidatos e limpos na Justiça, é necessário que a anistia alcance as pessoas “injustiçadas” pelos acontecimentos de 8 de janeiro. Ele clamou para que o Senado se posicione em defesa da justiça e permita que o Plenário vote a PEC, buscando igualdade de tratamento nas decisões judiciais e garantias de justiça para todos.

 LEIA TAMBÉM:




Nenhum comentário