Durante mandato de Lula e gestão de Marina Silva, queimadas disparam devastando a Amazônia


Brasil registra aumento histórico nas queimadas, com 60% dos focos concentrados na Amazônia. Cenário é agravado pela estiagem e falta de recursos para prevenção.

O Brasil enfrenta uma crise ambiental sem precedentes, com um aumento significativo no número de queimadas, especialmente na Amazônia, durante o mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sob a gestão de Marina Silva no Ministério do Meio Ambiente. 

Apenas no dia 10 de outubro, o país registrou impressionantes 1.454 focos de incêndio, segundo dados do sistema BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Desse total, quase 60% ocorreram na região amazônica.

O Pará lidera a lista dos estados mais afetados, com 659 focos de incêndio em apenas 24 horas, seguido pelo Maranhão (367 focos) e pela Bahia (157 focos). Esses estados, governados majoritariamente por políticos de esquerda, têm enfrentado as consequências mais severas das queimadas, refletindo o agravamento da crise ambiental.

A situação se agrava com o aumento generalizado de focos de incêndio em todo o território nacional. No Cerrado, o segundo bioma mais afetado, foram contabilizados 424 focos de queimadas no mesmo período, representando cerca de 29% do total nacional. Esses números revelam um cenário alarmante, com recordes históricos de queimadas sendo atingidos em 2024. 

O mês de agosto deste ano registrou o 5º maior número de queimadas da série histórica, com 68.635 focos – um aumento de 144% em relação ao mesmo período de 2023. Em setembro, a situação piorou, com 83.157 focos, o maior número desde 2010. Agora, em outubro, a tendência de crescimento continua, com 13.049 focos já registrados no início do mês.

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Estiagem e falta de prevenção agravam crise ambiental

As causas do aumento das queimadas são conhecidas, mas a intensidade com que ocorrem em 2024 trouxe novos desafios para o governo e especialistas da área ambiental. Segundo o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Brasil está passando por uma das piores estiagens de sua história recente, agravada pela falta de recursos financeiros e de políticas de prevenção eficazes. 

A seca, que começou a se intensificar em junho, atingiu seu auge no final de setembro, devido a uma combinação de fatores climáticos e a carência de iniciativas governamentais para combater o problema.

Na Amazônia, a situação é ainda mais preocupante devido à influência do fenômeno El Niño, que tem intensificado as temperaturas e reduzido a umidade da região, afetando diretamente o regime de chuvas. A falta de recursos destinados pelo governo federal e a insuficiência de soluções apresentadas pelo Ministério do Meio Ambiente têm sido alvo de críticas de especialistas e de organizações ambientais. A gestão de Marina Silva enfrenta uma série de recordes negativos em termos de desastres ambientais, especialmente na Amazônia.

A combinação de seca extrema, aumento dos incêndios e falta de recursos e políticas preventivas coloca o Brasil em alerta máximo. Comunidades locais, ambientalistas e especialistas têm se mobilizado para pressionar o governo e buscar soluções urgentes que possam conter a devastação. A resposta governamental, no entanto, tem sido considerada insuficiente para enfrentar a crise.

O avanço das queimadas coloca em risco não apenas a biodiversidade da Amazônia, mas também compromete os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil em relação à preservação ambiental e ao combate às mudanças climáticas. Especialistas alertam que, se medidas mais efetivas não forem adotadas rapidamente, o país poderá enfrentar consequências irreversíveis para seus biomas e sua imagem internacional no cenário de sustentabilidade ambiental.

A comunidade científica e ambientalistas pedem ações imediatas, como o reforço na fiscalização, o aumento de verbas para combate aos incêndios e a criação de políticas de longo prazo para lidar com os impactos climáticos. No entanto, a falta de recursos e a demora na tomada de decisões por parte do governo têm gerado um cenário de incerteza sobre a capacidade do Brasil de controlar as queimadas e proteger sua maior floresta tropical.


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