Desembargador Sebastião se revolta com novo abuso de Alexandre de Moraes e detona: ‘aquelas pessoas todas ficaram presas indevidamente, por puro capricho, puro arbítrio’; VÍDEO


O desembargador aposentado Sebastião Coelho, que tem se posicionado contra as ações do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manifestou sua revolta diante do que considera abusos cometidos pelo ministro. Ele criticou a decisão de Moraes de condenar uma pessoa que estava nas proximidades do quartel-general do exército, durante os eventos de 8 de janeiro. Em um vídeo compartilhado pelo advogado Ezequiel Silveira, da Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro (ASFAV), o advogado argumenta que as prisões preventivas prolongadas, realizadas antes de qualquer condenação, foram abusivas.

Sebastião Coelho afirmou que essas prisões foram injustas e arbitrárias, e recomendou que as pessoas assistissem ao vídeo para entender melhor a situação, dizendo que "aqueles homens e mulheres ficaram presos indevidamente, por puro capricho" de Alexandre de Moraes. Ele já havia chamado atenção anteriormente, quando renunciou ao seu cargo durante uma sessão pública do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, declarando que não estava mais satisfeito com as ações do STF.

Sebastião Coelho também criticou duramente o discurso de posse de Alexandre de Moraes como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que ele considerou uma "declaração de guerra ao País", argumentando que o ministro deveria ter promovido a paz em vez de inflamar a situação. Ele afirmou que, como magistrado, seu dever é cumprir a Constituição e as leis, e não discursos de ministros.

O desembargador destacou que Moraes, em sua atuação no STF, adotou medidas que violam o devido processo legal, como a prisão de jornalistas e parlamentares, censura de mídias sociais, e restrições ao direito de expressão e manifestação. Ele ressaltou que essas ações, tomadas sem base legal e sem o devido respeito ao processo, intensificaram-se após Alexandre de Moraes assumir a presidência do TSE. 

As críticas de Sebastião Coelho ecoam entre aqueles que questionam a forma como o ministro Moraes conduziu os inquéritos e decisões relacionadas a temas políticos, alegando que houve uma perseguição direcionada a um espectro político específico.


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