Lula autoriza bandeira vermelha e conta de luz fica mais cara em setembro


O mês de setembro trouxe uma mudança significativa para o bolso dos consumidores brasileiros, com a adoção da bandeira vermelha patamar 2 na conta de luz, que implica em um custo adicional de R$ 7,87 para cada 100 quilowatts-hora (KWh) consumidos. 

Essa decisão foi anunciada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no dia 30 de agosto.

O governo justificou esse aumento devido à previsão de chuvas abaixo da média para o mês, o que resultará em níveis mais baixos nos reservatórios de água do país. Segundo a Aneel, as chuvas esperadas para setembro devem ser cerca de 50% inferiores à média histórica.

Com essa escassez de chuvas e temperaturas acima da média histórica em todo o Brasil, as usinas termelétricas, que produzem energia a um custo mais elevado em comparação com as hidrelétricas, precisarão ser acionadas com mais frequência, encarecendo a produção de energia.

A bandeira vermelha patamar 2 não era aplicada desde agosto de 2021. Após esse período, a partir de abril de 2022, as bandeiras tarifárias ficaram majoritariamente verdes, interrompidas apenas em julho de 2024, quando foi adotada a bandeira amarela, seguida de outra bandeira verde em agosto.

De acordo com a Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias foi criado para permitir que os consumidores ajustem seu consumo conforme os custos operacionais do sistema elétrico, ajudando a reduzir a necessidade de acionamento das termelétricas e, consequentemente, os custos. 

Antes da criação das bandeiras, os custos adicionais com a operação das termelétricas eram repassados apenas nos reajustes anuais das tarifas, sem que os consumidores tivessem uma informação imediata sobre o aumento do custo da energia.

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