Terrorista muçulmano palestino libertado em troca de reféns atira em judeu de 60 anos e é abatido


“O sangue do nosso provou a verdade”, diz major brasileiro de Israel, criticando “simetria” feita na mídia entre presos e sequestrados 

Tarek Ziad Daoud (foto), um dos terroristas libertados por Israel em novembro de 2023, após o acordo que resultou em troca de presos palestinos por reféns mantidos pelo Hamas na Faixa de Gaza, tentou matar a tiros um judeu israelense de 60 anos em Calquília, cidade da Cisjordânia, na noite de segunda-feira, 12 de agosto. Dois palestinos também ficaram de leve a moderadamente feridos em meio aos disparos. 

Daoud, de 17 anos, foi eliminado pelo tenente-coronel Nathaniel Shamka, comandante da Brigada Ephraim, parte do comando central das Forças de Defesa de Israel (FDI). 

“Recebemos um alerta de ataque na área de Calquília. Encontramos o terrorista na rua e o encurralamos. Abrimos fogo à queima-roupa e o neutralizamos. No carro do terrorista havia armas e equipamentos de combate. 

Desejo rápida recuperação aos feridos e peço aos cidadãos que evitem a área”, disse Shamka em vídeo. 

O judeu israelense de 60 anos foi inicialmente encaminhado para tratamento em um hospital palestino e, depois que sua condição se estabilizou, foi transferida para o Hospital Meir, em Kfar Saba, cidade na região de Sarom, do Distrito Central de Israel. 

“Você lembra que a mídia tentava comparar os reféns que foram tirados de suas camas com os presos palestinos que foram libertados, fazendo uma simetria entre as crianças israelenses levadas como reféns para a Faixa de Gaza e menores de idade presos por Israel por cometerem atos terroristas?”, questionou o porta-voz das FDI nascido no Brasil, major Rafael Rozenszajn, em outro vídeo, no qual admite não ter tido “muito êxito” em explicar a diferença. “Ontem [segunda], infelizmente, o sangue do nosso provou a verdade”, completou. 

O major brasileiro-israelense também exibiu imagens das boas-vindas do Hamas a Tarek Ziad Daoud quando ele foi libertado. 

“Essa guerra não tem um fundamento geopolítico. Ela é travada entre grupos terroristas que querem eliminar Israel do mapa e o único Estado Democrático de Direito do Oriente Médio, o Estado de Israel”, disse Rafael Rozenszajn. 


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