Ditador Maduro amigo de Lula, quer regular as redes sociais para perseguir opositores


Ditadura Venezuelana Acusa Redes Sociais de Conspiração e Planeja Regulamentação

O regime de Nicolás Maduro, na Venezuela, intensificou sua ofensiva contra as redes sociais, acusando plataformas como Twitter/X e WhatsApp de conspirarem contra o governo. Em resposta, a Assembleia Nacional, controlada pelo ditador, anunciou a reforma de uma lei que já é amplamente utilizada para reprimir opositores, visando regular essas plataformas no país.

Na segunda-feira (12), Jorge Rodríguez, presidente da Assembleia Nacional e uma das principais figuras do chavismo, revelou os planos de reforma, que fazem parte de um pacote legislativo mais amplo. Este pacote inclui, além da regulamentação das redes sociais, uma nova lei para regular as ONGs e outra destinada a "punir o fascismo".


Aumento dos Ataques de Maduro às Redes Sociais

A decisão de reformar a legislação acontece após uma série de ataques de Maduro contra as redes sociais, incluindo Twitter/X, WhatsApp e TikTok. O ditador, que enfrenta pressão da oposição e crescente isolamento diplomático, acusa as plataformas de estarem envolvidas em uma conspiração para promover um golpe de Estado.

Na semana passada, em um movimento sem precedentes, Maduro bloqueou o acesso ao Twitter/X na Venezuela por dez dias, alegando que o proprietário da plataforma, Elon Musk, estaria coordenando ataques cibernéticos contra instituições venezuelanas.

Jorge Rodríguez justificou a necessidade de regulamentar as redes sociais afirmando que é fundamental "defender a nossa população das expressões de ódio social, do terrorismo e da disseminação de ideias fascistas e de ódio nas redes sociais". Ele enfatizou que a Assembleia Nacional dedicará esforços significativos para aprovar o conjunto de leis solicitado por Maduro, como uma medida de proteção contra o que chamou de "imperialismo tecnológico".


 Investidas Contra ONGs

Além das redes sociais, o regime de Maduro também está direcionando sua atenção para as ONGs. A Assembleia Nacional já aprovou em primeira discussão uma lei que visa regulamentar o financiamento dessas organizações, que frequentemente são alvo de acusações por parte do governo.

Jorge Rodríguez acusou muitas ONGs de servirem como "fachadas para o financiamento de atos terroristas", embora não tenha apresentado provas para sustentar suas alegações. O regime planeja ainda revisar a lei contra o ódio para incluir novos elementos que tratem da propagação de conteúdo nas redes sociais.

Com essas iniciativas, o governo de Maduro busca aumentar ainda mais o controle sobre a sociedade venezuelana, reprimindo tanto as vozes dissidentes quanto a livre circulação de informações no país.


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