Candidata do PT em 2020 é presa por tráfico de drogas em operação na Cracolândia


Janaina Xavier, de 44 anos, disputou o cargo de vereadora na cidade de São Paulo; é suspeita de tráfico de drogas 

A suplente de vereadora pelo PT (Partido dos Trabalhadores) Janaina da Conceição Cerqueira Xavier, de 44 anos, foi uma das pessoas presas nesta 3ª feira (6.ago.2024) em operação na Cracolândia. Xavier –que ainda é filiada à sigla– concorreu ao cargo na Câmara Municipal de São Paulo em 2020. 

A operação Salus et Dignitas (Saúde e Dignidade, em tradução livre do latim) expediu 117 mandados de busca e apreensão e 7 pedidos de prisão, incluindo o de Janaina Xavier. Ela foi presa por suspeita de tráfico de drogas. 

Em 2020, a então candidata não apresentava condenações criminais. Segundo a página de Janaina no DivulgaCandContas (Sistema de Divulgação de Candidaturas e de Prestação de Contas Eleitorais), ela já foi levada à delegacia por crimes de furto, estelionato e lesão corporal. 

Dentre os detidos, (leia a lista abaixo), há 3 guardas municipais suspeitos de participarem de um esquema de extorsão na região da capital paulista, conhecida pela venda e consumo de drogas. 

Segundo as investigações, os alvos são integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), uma antiga facção criminosa que atua em São Paulo. 

Eis a lista de pessoas presas, segundo o boletim divulgado às 12h: 

  • Leonardo Moja, o “Léo do Moinho” – suspeito de ser um dos chefes do PCC na Favela do Moinho, na região da Cracolândia; 

  • Janaína da Conceição Cerqueira Xavier – suspeita de ser traficante de drogas; 

  • Antonio Carlos Amorim Oliveira – guarda municipal suspeito de extorsão de comerciantes da Cracolândia; 

  • Renata Oliva de Freitas Scorsafava – guarda municipal suspeita de extorsão de comerciantes da Cracolândia; 

  • Valdecy Messias de Souza – funcionário de empresa suspeito de vender aparelhos que davam acesso ao sistema de rádio da PM-SP (Polícia Militar de São Paulo). 

O Poder360 procurou o Partido dos Trabalhadores por meio de telefone e aplicativo de mensagens para perguntar se gostaria de se manifestar a respeito da prisão de Janaina. 

Foi realizada uma ligação telefônica para a assessoria da sigla. Também foram enviadas mensagens de texto por WhatsApp. Não houve resposta até a publicação desta reportagem. 


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