Talíria é ironizada após defender eleger Kamala: “Mora em Niterói”
Deputada disse que "não devemos titubear" em eleger primeira mulher presidente dos Estados Unidos
A deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ) foi ironizada por internautas no X após defender que “não devemos titubear em eleger a primeira mulher presidente dos EUA”, Kamala Harris. Publicando piadas e memes, vários brasileiros fizeram questão de lembrar a parlamentar e candidata à Prefeitura de Niterói, Rio de Janeiro, que não votam em terras norte-americanas.
A declaração de Talíria que virou alvo de chacotas foi postada neste domingo (21), logo após o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciar sua desistência da corrida eleitoral e expressar apoio à sua vice, Kamala.
– Um passo a frente! Derrotar Trump é uma missão mundial e a escolha de Kamala Harris é acertada. Não devemos titubear em eleger a primeira mulher presidente dos EUA – escreveu a deputada.
– Amor, eu voto na Barra Funda – respondeu uma internauta.
– Brasileiro não vota nessa eleição. Espero ter ajudado – acrescentou outro.
– Tudo bem torcer pra um candidato, mas achar que tem interferência nisso já é demais – avaliou um terceiro.
Há ainda usuários do X com alinhamento político à esquerda que apontaram que, com Kamala ou Trump, os Estados Unidos seguirá fornecendo armas à Israel na guerra em Gaza e, portanto, a vitória dos democratas em vez dos republicanos não faria grande diferença para eles.
Após a repercussão, Petrone voltou a falar sobre o assunto, defendendo se posicionar contra a “extrema-direita”.
– Se posicionar sobre o aumento das chances da nova candidata do partido democrata vencer a eleição nos Estados Unidos é se posicionar, antes de tudo, contra a onda da extrema-direita que contaminou o mundo na primeira eleição de Trump, com repercussões graves e nefastas no Brasil. Se colocar ao lado de Kamala Harris não é estar em acordo com a conduta do partido democrata nem com seus presidentes, mas sim fazer coro às vozes que se levantam contra um novo governo de Donald Trump.
– Não arredamos pé de nossas pautas pela democracia, pela igualdade, pela inclusão. Não cedemos em nossa luta contra a crueldade do capital e contra o imperialismo. Mas estar em cima do muro neste momento é fechar os olhos para a disseminação de mentiras, do negacionismo e para o alto potencial de destruição das democracias – concluiu Talíria.
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