Criminosos invadem casa de Zeca Dirceu, líder do PT na Câmara; Deputado votou contra PL que aumenta penas para os crimes de furtos e roubos
Zeca Dirceu descreve invasão da própria casa: “Foram
agressivos”
O deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) relatou nesta tarde de segunda-feira, 12, que sua residência em Cruzeiro do Oeste (PR) foi invadida por criminosos durante a madrugada.
"Ladrões invadiram nesta madrugada a minha casa em Cruzeiro do Oeste, onde moro com a minha mãe, Clara Becker, de 83 anos. Foram agressivos e levaram pertences dela. Felizmente, apesar do susto com a violência do assalto, ela está bem", afirmou o deputado em uma publicação em seu perfil na plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter.
O deputado expressou confiança nas autoridades locais encarregadas das investigações. Ele ressaltou que nenhum município, por menor que seja, está imune à violência urbana e enfatizou a necessidade de vigilância e firmeza em relação às questões que envolvem a segurança pública nas cidades.
Zeca Dirceu também agradeceu a todas as demonstrações de
carinho, cuidado e apoio à sua mãe, Dona Clara, e à sua família.Críticas
A publicação de Dirceu foi acompanhada por uma série de
críticas, dirigidas ao deputado porque o presidente Lula falou recentemente em
“humanizar o combate ao pequeno crime”.
“A gente quer ver se a gente consegue humanizar o combate
ao pequeno crime, as pessoas mais humildes, e jogar muito pesado, jogar muito
pesado, eu não sei como […] como é que a gente vai jogar pesado para enfrentar
a chamada indústria internacional do crime organizado”, disse o petista durante
evento no Palácio do Planalto em 31 de janeiro.
Flávio Dino, que ainda era ministro da Justiça, está
senador e vai virar ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), fez coro: “Nós
sabemos, e isto é multissecular, que não é a gravidade propriamente da pena
corporal, mas sim a certeza da punição. E punição não é igual à prisão. Então
eu espero que em algum momento o Brasil chegue a esse estágio civilizacional
para fazer com que nós não tenhamos uma população carcerária ascendente”.
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