Coreia do Norte faz mais de 60 disparos próximos da fronteira com a Coreia do Sul
A Coreia do Norte
efetuou mais de 60 tiros de artilharia próximos da fronteira marítima com a
Coreia do Sul neste sábado (06). A informação foi confirmada pelo Exército
sul-coreano que inclusive pediu que moradores deixassem a região.
Ontem, também foram
efetuados mais de 200 disparos na mesma fronteira marítima com as ilhas de
Yeonpyeong e Baengnyeong. De acordo o Estado-maior da Coreia do Sul, Seul
emitiu um comunicado pedindo enfaticamente que a Coreia do Norte pare com atos
que ameacem a paz na península. Nas últimas semanas vem aumentando cada vez
mais a tensão entre as duas Coreias.
O outro lado não demorou
para responder o comunicado e disse nesta sexta-feira (05) que os disparos são
“uma resposta natural” às manobras militares realizadas na região pela Coreia
do Sul. Esse é o momento mais tenso desde 2010, quando a Coreia do Norte
bombardeou a Ilha de Yeonpyeong.
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O ditador norte-coreano,
Kim Jong-un, aumentou o tom nos últimos dias com a Coreia do Sul e também com
os Estados Unidos. Kim fez um pedido público para que fosse aumentada a
produção de lançadores de mísseis para uma possível guerra com a Coreia vizinha
e os norte-americanos.
A China, que faz
fronteira com a Coreia do Norte e apoia o ditador norte-coreano fez um apelo
para que se acalmem os ânimos entre as Coreias. “Se abstenham de tomar medidas
que agravem a tensão, evitem uma nova escalada da situação e que criem
condições para a retoma de um diálogo sério”, disse o regime chinês.
Kim vem aumentado o tom
desde o fim do ano passado. O ditador chegou a dizer que “poderia explodir a
qualquer momento", referindo-se a guerra entre as Coreias e até os EUA.
Kim acusa com frequência os americanos de apresentarem "vários tipos de
ameaças militares" e ordenou que seu Exército monitore de perto a situação
de segurança nas fronteiras do país.
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