“Ele é um ditador, sádico e cínico”, disse desembargador Sebastião Coelho sobre Alexandre de Moraes; VEJA VÍDEO
“STF se tornou um partido político”, diz Sebastião
Coelho
Desembargador aposentado que desafiou os ministros do STF no julgamento do 8 de janeiro diz na Câmara que Moraes é "ditador, sádico e cínico”
O desembargador aposentado Sebastião Coelho voltou à carga contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira, 6, durante audiência da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara sobre “violações de direitos após os atos de 8 de janeiro”. A comissão é presidida por Bia Kicis (PL-DF).
Famoso por ter desafiado os ministros do STF no julgamento dos primeiros réus do 8 de janeiro, Coelho classificou de “escárnio” a indicação de Flávio Dino ao STF. Ele convocou caminhoneiros, sindicalistas e jornalistas, entre outros, para “parar o país” nos dias 11, 12 e 13 de dezembro, antes da sabatina de Dino no Senado.
“Ele é um ditador, sádico e cínico”, diz o desembargador aposentado Sebastião Coelho sobre Alexandre de Moraes em audiência na Câmara. https://t.co/F6EbgloFXK pic.twitter.com/TCxsAgnxXk
— O Antagonista (@o_antagonista) December 6, 2023
“Ele é um ditador, sádico e cínico”, disse o
desembargador aposentado sobre Moraes. “Não podemos colocar a morte de Clesão
na conta do sistema judiciário”, comentou Coelho, referindo-se à morte de
Cleriston Pereira da Cunha, um dos réus pelo 8 de janeiro detido na Papuda. “A
morte do Clesão está na conta do senhor Alexandre de Moraes, com a conivência
dos demais ministros do Supremo Tribunal Federal”, completou.
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“O Supremo Tribunal Federal se tornou um partido
político. Barroso, nosso ministro ‘perdeu, mané’, disse num evento do Rio
Grande do Sul que ‘nós conseguimos o poder político’. E quem consegue o poder
político não abre mão dele facilmente”, comentou. “Ou nós paramos essa Corte
agora, esse partido político, Supremo Tribunal Federal, ou nós paramos esses
acordos ou vamos ter outro Clesão.”
Coelho lembrou, ao longo de sua intervenção, que
disse, em 20 de novembro de 2022, no acampamento de manifestantes em Brasília,
que a solução para o país era prender Alexandre de Moraes. “Qual o sentido de
ministro do Supremo influenciar em indicações para tribunais? Isso é, com todo
o respeito, promiscuidade”, protestou.
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