Reino Unido envia navios e aviões de guerra em apoio a Israel em guerra contra Hamas
Apoio se junta a auxílio militar norte-americano já
no país
O governo britânico anunciou, nesta quinta-feira,
12, o envio de dois navios da Marinha Real modelo RFA Argus, aeronaves espiãs
Poseidon P-8 (por ora, não se sabe quantas unidades) e 100 fuzileiros para
Israel.
A ajuda partirá amanhã, das ilhas britânicas.
Conforme o Reino Unido, o objetivo é monitorar
quaisquer esforços de transferência de armas de países, como o Irã ou a Rússia,
para o Hezbollah, no Líbano. Potências ocidentais temem que o grupo terrorista
se junte aos radicais do Hamas.
No início desta semana, o porta-aviões
norte-americano Gerald Ford chegou ao Mediterrâneo oriental, com um cruzador e
quatro contratorpedeiros.
De acordo com a Casa Branca, o equipamento deve
“dissuadir qualquer interveniente de tentar agravar a situação ou ampliar a
guerra”.
Ataques a Israel
No sábado 7, cidades ao sul de Israel foram surpreendidas por ataques terroristas do Hamas. Até agora, 1,3 mil pessoas do lado de Israel morreram. O país contra-atacou com mísseis em direção à Faixa de Gaza. Durante os atentados, extremistas do Hamas estupraram mulheres, assassinaram bebês e fizeram reféns.
"Devemos ser resolutos para garantir que o
tipo de cenas horríveis que vimos nesta semana não se repita. Trabalhando com
nossos aliados, o destacamento de nossas forças armadas de classe mundial
apoiará os esforços para garantir a estabilidade regional", disse Sunak.
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"Nossas equipes militares e diplomáticas em
toda a região também apoiarão nossos parceiros internacionais na restauração da
segurança e na garantia de que a ajuda humanitária chegue às milhares de
vítimas inocentes desse ataque bárbaro dos terroristas do Hamas",
acrescentou.
Sunak discutirá a situação em Israel na sexta-feira
com líderes de países do norte da Europa como parte da reunião da Força
Expedicionária Conjunta realizada na Suécia.
Eles vão discutir a "necessidade vital de
trabalhar com aliados no Oriente Médio para apoiar a estabilidade",
enquanto permanecem "focados em apoiar a defesa da Ucrânia contra a
Rússia", acrescentou o gabinete do primeiro-ministro.
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