Ladrões furtam 13 armas antiaéreas do Arsenal de Guerra do Exército
Crime foi confirmado pelo Comando Militar do Sudeste,
que afirmou ter aberto processo administrativo para apurar o furto das armas
Criminosos ainda não identificados furtaram armas
do Arsenal de Guerra do Exército, localizado em Barueri, na Grande São Paulo. O
crime teria ocorrido na quarta-feira (11/10) e foi confirmado ao Metrópoles
pelo Comando Militar do Sudeste, nesta sexta-feira (13/10).
O comando militar acrescentou ter aberto processo
administrativo para investigar o furto.
O Metrópoles apurou que, por causa do
desaparecimento de ao menos 13 metralhadoras calibre ponto 50, que podem
derrubar aeronaves, e 8 de calibre 7,62, os militares que trabalham no paiol
estão proibidos de ir para casa.
Além disso, seus familiares estão com dificuldade
para conseguir informações sobre os parentes aquartelados, porque os celulares
de todos foram apreendidos. Uma metralhadora ponto 50 custa, no Paraguai, cerca
de R$ 150 mil. O valor, no mercado clandestino brasileiro, pode dobrar.
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“A verdade é que eles [militares] não podem falar
muita coisa, não podem dar detalhes de nada. O meu marido informou que lá
dentro estão todos bem, mas que não há nenhuma previsão de quando irão poder
sair”, disse uma parente, que terá a identidade preservada.
Outra familiar chegou a levar itens alimentícios
solicitados por um militar, em pedido feito por meio de mensagens (mas não do
celular do soldado). Após entregar os alimentos, porém, foi proibido o contato
entre os aquartelados e a familiar.
Sobre o aquartelamento de todos os militares de
Barueri, o Comando Militar do Sudeste afirmou que “segue os procedimentos
previstos para o caso” e informou que todas as providências administrativas
foram tomadas com o objetivo de apurar as circunstâncias do roubo. Um inquérito
foi instaurado pela Polícia Militar
A reportagem apurou que a Polícia Civil de Barueri
está ciente do crime e dá apoio nas investigações.
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo
(SSP) informou que, até o momento, a Polícia Civil não localizou registros com
as informações fornecidas.
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