EUA enviam 2° porta-aviões ao Mediterrâneo a medida que Israel se prepara para invasão
Primeiro grupo de ataque de porta-aviões, liderado
pelo USS Gerald R. Ford, havia chegado à costa de Israel no início desta semana
O Pentágono enviou o novo porta-aviões para o leste
do Mar Mediterrâneo, de acordo com autoridades dos EUA, à medida que Israel se
prepara para expandir as suas operações em Gaza.
Os navios de guerra dos EUA não vão se juntar aos
combates em Gaza e nem devem participar das operações de Israel. Mas a presença
dos navios visa enviar uma mensagem de dissuasão ao Irã e a representantes
iranianos na região, como o Hezbollah, no Líbano.
O primeiro grupo de ataque de porta-aviões,
liderado pelo USS Gerald R. Ford, chegou à costa de Israel no início desta
semana.
Agora, o grupo de ataque USS Dwight D. Eisenhower,
que foi destacado na sexta-feira (13) de Norfolk, Virgínia, dirige-se para o
Mediterrâneo oriental.
O porta-aviões foi inicialmente programado para se
deslocar em direção ao Comando Europeu dos EUA, mas as autoridades disseram que
agora se dirigirá para águas próximas a Israel.
LEIA TAMBÉM:
O Eisenhower é o carro-chefe do grupo de ataque de
porta-aviões, ao qual se junta um cruzador de mísseis guiados e dois
destróieres de mísseis guiados, segundo a Marinha.
O governo do presidente Joe Biden deixou claro que
o porta-aviões e a força que o acompanha não estão lá para se envolver em
atividades de combate em nome de Israel, mas sim para dissuadir outros de
entrar no conflito, incluindo o Hezbollah.
“Não há intenção ou plano de colocar tropas
americanas no terreno em Israel”, disse John Kirby, coordenador de comunicações
estratégicas do Conselho de Segurança Nacional, na quinta-feira (12).
Além disso, a 26ª Unidade Expedicionária de
Fuzileiros Navais, uma força de reação rápida, capaz de conduzir operações
especiais, faz preparativos caso receba ordem para se aproximar de Israel e
reforçar a postura dos EUA, disseram vários funcionários americanos à CNN.
A unidade, que está atualmente a bordo do navio de
assalto anfíbio USS Bataan, é composta por mais de 2.000 fuzileiros navais e
marinheiros e seria capaz de apoiar uma evacuação em grande escala.
Entre as tarefas essenciais da missão de uma
Unidade Expedicionária Marinha estão as operações de evacuação e a assistência
humanitária.
Nenhuma ordem desse tipo foi dada ainda à unidade,
disseram as autoridades.
Autoridades de defesa disseram repetidamente nos
últimos dias que o Pentágono será capaz de enviar forças adicionais para a
região rapidamente, conforme necessário, enquanto Israel continua a travar
guerra contra o Hamas.
Nenhum comentário