Esquerda apoia grupo terrorista Hamas que matou brasileiro em Israel
Hamas, que comemorou a eleição de Lula em 2022,
chegou a contar com carta assinada por deputados do PT
Entre os mais de 1000 mortos em Israel desde os primeiros ataques promovidos pelo grupo terrorista Hamas, que conta com apoio de parte da esquerda nacional, está um brasileiro. A morte de Ranani Nidejelski Glazer, que estava desaparecido desde sábado 7, foi confirmada na noite de segunda-feira 9.
Glazer, de 24 anos, vivia em Israel havia sete
anos. Ele foi uma das vítimas dos terroristas que, no último fim de semana,
invadiram um festival de música eletrônica que ocorria no sul de Israel — e
próximo à fronteira com a Faixa de Gaza. Na ocasião, criminosos do Hamas
invadiram Israel por terra, água e ar. Pessoas foram assassinadas e outras
acabaram feitas reféns.
Com a confirmação da morte de Glazer, duas brasileiras seguem desaparecidas em Israel. Bruna Valeanu e Karla Stelzer Mendes também estavam no festival que acabou como alvo do grupo terrorista.
Apesar de um brasileiro na lista de vítimas dos
ataques do Hamas, além das duas desaparecidas, parte da esquerda do país apoiou
— e ainda apoia — o grupo terrorista que atacou Israel no último fim de semana.
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O apoio da esquerda brasileira ao grupo terrorista que ataca Israel
A partir do ataque contra civis de Israel no sábado
7, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil “condenou a série de
bombardeios” do Hamas contra Israel. A pasta, contudo, ignorou o grupo
extremista — nem classificou o ato como terrorismo.
Em nota, o PT, partido do presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, também evitou citar o grupo terrorista do Hamas. No texto
assinado por sua presidente nacional, a deputada federal Gleisi Hoffmann
(PT-PR), o partido definiu o ataque como “escalada de violência envolvendo
palestinos e israelenses.”
Desde o início da atual série de ataques
terroristas do Hamas contra Israel, políticos e partidos da extrema esquerda
foram além: sem reclamar do grupo extremistas, eles condenaram o governo
israelense.
Foi o caso, por exemplo, da deputada estadual
Luciana Genro (Psol-RS). Pelo Twitter/X, ela prestou solidariedade, mas não às
famílias israelenses que contabilizam mortos desde o último sábado. A
socialista, a saber, elogiou o que classifica como “a luta histórica do povo
palestino por liberdade”. Nesse sentido, recebeu notificação de divulgar fake
news.
Como alguém cuja família tem origens judaicas e inclusive foi perseguida pelo nazismo na Alemanha, não posso deixar de me solidarizar com a luta histórica do povo palestino por liberdade. A resistência palestina vive! pic.twitter.com/N1XbO2FR3d
— Luciana Genro (@lucianagenro) October 8, 2023
O o PCO foi pelo mesmo caminho. O partido da
extrema esquerda brasileira definiu o ataque terrorista como “resistência
heroica do Hamas”. Ex-presidente do Psol, outra sigla da extrema esquerda
nacional, Juliano Medeiros também teve postura nesse sentido. Ele culpou a
“extrema direita” israelense pelo terror promovido pelo Hamas.
A falta de repúdio aos ataques terroristas do Hamas
afetou, inclusive, a pré-campanha do deputado federal Guilherme Boulos
(Psol-SP) à Prefeitura de São Paulo. Isso porque o médico Jean Gorinchteyn,
ex-secretário estadual de Saúde de São Paulo, deixou a equipe de apoio do
parlamentar esquerdista.
Ministros de Lula saíram publicamente em defesa do
Hamas
A relação da esquerda brasileira com o Hamas não é,
entretanto, de agora. No ano passado, o grupo terrorista parabenizou Lula pela
vitória na eleição do ano passado. O site Brasil 247 tentou negar esse fato,
mas acabou sob acusação de disseminar notícia falsa no ambiente on-line.
Em 2021, um grupo composto de 20 deputados federais
(todos do PT, do PCdoB e do Psol) fez parte do manifesto que saiu publicamente
em defesa do Hamas. Na ocasião, parlamentares brasileiros reclamavam do Reino
Unido, que havia passado a definir os extremistas como “organização
terrorista”.
O apoio ao grupo terrorista contou como signatários
dois então deputados do PT, mas que hoje compõem o primeiro escalão do governo
de esquerda sob liderança de Lula. Os ministros Alexandre Padilha (Relações
Institucionais) e Paulo Pimenta (Comunicação Social) prestaram apoio ao grupo
terrorista que, além de tudo, passa a ser responsável pelo assassinato de um
jovem brasileiro.
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