Ao lado de Netanyahu, Biden diz que explosão em hospital de Gaza foi causada “pelo outro time”, não Israel
Governo israelense responsabiliza a Jihad Islâmica pelo ataque, chamando-os de "terroristas bárbaros"; grupo nega autoria
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegou a Israel na madrugada desta quarta-feira (18) e se reuniu com o primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu.
Em uma reunião bilateral, Biden demonstrou apoio ao
país judaico, dizendo que o ataque em um hospital em Gaza, que deixou centenas
de mortos, não foi realizado por tropas israelenses.
“A questão é que fiquei profundamente triste e
indignado com a explosão do hospital em Gaza ontem e, com base no que vi,
parece que foi feito pelo outro time, não por você”, disse ele.
“Mas há muitas pessoas por aí que não têm certeza,
então temos que superar muitas coisas”, acrescentou.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, disse que a
explosão foi causada por um foguete da Jihad Islâmica. O tenente-coronel
Jonathan Conricus, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, disse à CNN que
divulgará evidências para provar que não foi responsável pela explosão no
hospital.
As autoridades em Gaza disseram que Israel está por
trás da explosão mortal no hospital e, de acordo com a agência Reuters, o
porta-voz da Jihad Islâmica Palestina negou que o grupo seja responsável pelo
ataque.
O Hamas divulgou um comunicado sobre o ataque,
classificando o ato como “genocídio”.
“O massacre do Hospital Al-Ahli, no coração da
Faixa de Gaza, é um genocídio. Chega de silêncio sobre a agressão e a
imprudência da ocupação”, disse o Hamas no comunicado.
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