Ex do namorado de Suzane pede guarda das filhas: “Apavorada”
Sílvia Constantino Franco não quer filhas perto da
ex-detenta
Uma disputa judicial pela guarda de três crianças
tem como pivô Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de cadeia pelo
assassinato dos pais. A ex-esposa do atual namorado de Suzane sente-se
extremamente preocupada com a convivência de suas filhas com a ex-detenta e
quer lutar para recuperar a guarda das meninas e afastá-las de Richthofen.
Segundo informações do jornal O Globo, a médica
Sílvia Constantino Franco, de 44 anos, entrou na Justiça contra o seu
ex-marido, o também médico Felipe Zecchini Muniz, de 40 anos. O profissional de
saúde também será pai de um filho de Suzane, que está grávida.
– Não quero as minhas filhas sendo criadas por uma
assassina psicopata. [Tenho medo] de as minhas filhas conviverem com a Suzane.
Acho que ela tem o direito de recomeçar a vida dela, mas não perto das minhas
filhas, estou apavorada. As pessoas me mandam foto do Felipe com a Suzane e
fico transtornada – desabafou Sílvia.
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O Ministério Público já está analisando o pedido de
Sílvia. Na separação, ela havia entrado em um acordo com o marido para que ele
ficasse com as crianças, pois ela não se encontrava em condições de manter a
guarda. Durante o período de divórcio, a médica teria ficado deprimida e
passado a beber em excesso. Segundo o acordo, a médica pagaria uma pensão de R$
10 mil mensais e veria as filhas uma vez a cada 15 dias.
Atualmente, Sílvia quer provar que já está em
condições de ficar com os filhas e argumenta que elas precisam ficar longe de
Suzane por segurança. Sua defesa anexou na ação o histórico de Suzane com os
laudos assinados pelos psicólogos da ex-detenta. Os documentos apontam que
Richthofen não teria se arrependido de ter matado os pais e que ela possui
personalidade “narcisista”, “limítrofe”, “egocêntrica”, além de “agressividade
camuflada”.
Sílvia também conta desconfiar que Suzane esteja se
passando por seus filhas pelo celular e que elas sofrem bullying na escola,
sendo chamadas de “enteadas da assassina”.
– Eu estava trocando mensagens com a mais velha, de
13 anos. Ela disse pelo WhatsApp que estava tudo bem. Mas achei estranho porque
ela não estava me chamando de mãe e escrevia umas palavras que crianças não
costumam escrever. Tentei fazer uma videochamada para confirmar se era ela
mesmo que estava escrevendo as mensagens, mas ela recusou. Pedi que me enviasse
um áudio e não mandou. Já imaginei que poderia ser Suzane usando o celular dela.
Não posso viver assombrada assim. Dois dias depois, minha filha pegou o
telefone de uma prima e me ligou dizendo que estava sem celular – narrou
Sílvia.
Sílvia e Felipe se conheceram em 2007, no Complexo
Hospitalar do Mandaqui, em São Paulo. Os dois tiveram uma relação conturbada, e
a médica conta ter chegado a ser agredida verbal e fisicamente por ele.
– Como o Felipe fazia plantões no hospital, ele
chegava em casa cansado, morto de sono. Só que a nossa bebê chorava todas as
vezes que se apagava a luz. Aí, ele não conseguia dormir. Ele me obrigou a
dormir com a nossa filha no sofá da sala. Eu esperava ele acordar para voltar
para a nossa cama de casal. Uma noite, eu estava na cama com a bebê, também com
sono e sentindo dores na cesariana, e ela caiu. Não se machucou porque era tudo
acarpetado, mas ela chorou muito. Ele pegou a criança e correu e eu fui atrás
também preocupada. Para me conter, ele me agrediu e jogou no chão – relata.
Sílvia afirma que ao fim do relacionamento estava
“angustiada e fraca emocionalmente” e não teve forças para lutar pela guarda
das filhas. O cenário mudou após ela tomar conhecimento do relacionamento do
ex-marido com Suzane.
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