Com Lula, Brasil perde 428 mil empresas no 1º semestre de 2023
Companhias de micro, pequeno, médio e grande porte
foram eliminadas da economia
Nos seis primeiros meses deste ano, o Brasil teve
um saldo negativo de 428 mil empresas, incluindo as de micro, pequeno, médio e
grande porte. Não se trata do número de empresas que fecharam — que é muito
maior — mas da diferença entre as que abriram e as que fecharam no período. Não
estão na conta apenas os microempreendedores individuais (MEIs).
O levantamento é da empresa Contabilizei, com base em registros do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJs), da Receita Federal, e foi divulgado pelo site g1.
Segundo o levantamento, desde o quarto trimestre de
2021, tem sido mais comum o fechamento de empresas do que sua abertura. Nesse
intervalo, foram abertas 2,08 milhões de empresas, enquanto 2,83 milhões foram
fechadas. O saldo de empresas eliminadas no período é de 750 mil — e mais da
metade (427.934) foi neste primeiro semestre do governo do presidente Luiz
Inácio Lula da Silva.
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Em números absolutos, o comércio teve o pior
desempenho no último semestre, com mais de 195 mil empresas eliminadas. No
segundo trimestre, para cada empresa do setor aberta, duas fecharam as portas, informa
o g1.
Em segundo lugar, está o setor de serviços, que
teve 183 mil empresas eliminadas da economia nestes seis meses. No segundo
trimestre, a cada empresa que abriu, 1,5 fechou as portas.
O levantamento também mostra o declínio do setor
industrial. No segundo trimestre deste ano, 7,8 mil indústrias foram abertas,
mas três vezes mais — 25,1 mil — foram fechadas. No semestre, o saldo negativo
de indústrias foi de 47 mil.
Além disso, a indústria vem com saldo negativo há
mais tempo, desde o terceiro trimestre de 2021. O comércio passou a ter saldo
negativo no quatro trimestre de 2021, enquanto os serviços só passaram para o
campo negativo no terceiro trimestre de 2022.
Os números do semestre de empresas fechadas no
Brasil:
• comércio: 196,7 mil;
• serviços: 183,3 mil; e
• indústria: 47 mil;
• total: 427,9 mil.
“Foi um período que trouxe várias dificuldades
impostas à gestão financeira das empresas, além de um alto nível de
endividamento da população”, disse ao g1 o vice-presidente de aquisição e
receita da Contabilizei, Guilherme Soares. “Até o reaquecimento do mercado de
trabalho formal faz empreendedores voltarem ao trabalho assalariado.”
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