Adélio quer transferência para hospital psiquiátrico, mas recusa tratamento
Autor de atentado contra Jair Bolsonaro estaria
temeroso em relação aos efeitos colaterais
Após cinco anos da tentativa de assassinato do
então presidenciável Jair Bolsonaro, Adélio Bispo se recusa a receber
tratamento pelo transtorno delirante persistente que transformou sua prisão
preventiva em internação por tempo indeterminado.
A informação é da Folha de São Paulo, que ouviu a
defesa de Adélio e apurou que ele não reconhece ter doença mental e alega temer
efeitos colaterais da medicação receitada. Ele não indica arrependimento pela
tentativa de assassinato, afirma a Folha.
Os advogados estariam em busca de transferir o
autor da facada em Bolsonaro da Penitenciária Federal de Campo Grande (MS) para
um hospital psiquiátrico, medida inviabilizada em virtude da recusa ao
tratamento.
Envolvimento com o PCC
Em 14 de março deste ano, a Polícia Federal cumpriu
seis mandados de busca e apreensão em escritórios e casas de ex-advogados de
Adélio na tentativa de elucidar suposto envolvimento com o Primeiro Comando da
Capital (PCC).
Um inquérito teria apurado a transferência de R$
350 mil pela facção criminosa a uma empresa do advogado Fernando Magalhães.
Junto a Zanone Oliveira Junior, Magalhães formou a primeira banca de defesa do
caso.
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