Volkswagen anuncia férias coletivas a partir de 31 de julho


Montadora recuou do lay-off que estava previsto a partir de agosto

A Volkswagen desistiu da suspensão temporária de contratos de trabalho de 800 funcionários na fábrica em Taubaté, no interior de São Paulo.

No lugar, a montadora vai aplicar férias coletivas de dez dias para os trabalhadores de dois turnos a partir de 31 de julho. A decisão da Volkswagen foi anunciada no domingo 23.

A suspensão dos contratos de funcionários da Volkswagen estava prevista para ter início em 1º de agosto com duração de dois meses para um turno de produção. Conforme a empresa, a decisão de cancelar a medida foi pelo bom desempenho das vendas do modelo Polo, fabricado em Taubaté.

O acordo coletivo dos trabalhadores com a montadora em Taubaté prevê estabilidade nos empregos até 2025. A fábrica tem hoje 3,1 mil funcionários.

De janeiro até o fim de junho, o modelo Polo acumula vendas de 38 mil unidades. Conforme os dados da associação de concessionários, o carro é o segundo mais vendido no acumulado do ano no segmento, atrás do Onix, da General Motors, que teve o emplacamento de 44 mil unidades.

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Programa do governo não ajudou

A princípio, a Volkswagen havia anunciado a suspensão dos contratos para junho, mas adiou a medida para o mês seguinte.

Depois do lançamento do programa de descontos para carros populares do governo federal, disse que não suspenderia os contratos dos trabalhadores, mas recuou. De 26 de junho a 3 de julho, a fábrica de Taubaté ficou paralisada.

A partir do próximo mês, os metalúrgicos teriam os contratos suspensos por dois meses. A justificativa da montadora, até então, era de “adequar o volume de produção ao mercado”.

No lay-off, os contratos são suspensos de forma temporária e os trabalhadores têm parte dos salários pagos pela empresa, além de ajuda do governo federal.

Veja a nota do Volkswagen

Em razão do desempenho positivo do modelo Polo, a Volkswagen do Brasil decidiu ajustar as medidas de flexibilidade para a fábrica de Taubaté (SP), cancelando o lay-off previsto para iniciar em 1º de agosto, com duração de dois meses para um turno de produção, e aplicando férias coletivas de dez dias para os dois turnos da unidade, iniciando em 31/7.

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