Governadores contrariam Lula e vão manter escolas cívico-militares


Zema, Ibaneis, Castro, Tarcisio, Jorginho Mello e Ratinho Jr. estão entre os que assumirão modelo criado por Bolsonaro em 2019

Estados reagiram à decisão do governo de Lula (PT) de encerrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) e anunciaram a manutenção de escolas que adotaram o modelo criado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2019. O ensino será mantido nos moldes do Pecim ao menos nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Goiás, Rondônia, Paraná e no Distrito Federal, governados por bolsonaristas.

Após o Ministério da Educação alegar “desvio de finalidade dos militares federais”, ao anunciar o fim do Pecim, alguns dos governadores que decidiram assumir as escolas cívico-militares também informaram a decisão de ampliar a modalidade de escolas que focam na tradição e disciplina militares para melhorar o desempenho da educação infantil.

No Paraná governado por Ratinho Júnior (PSD), por exemplo, doze escolas cívico-militares vinculadas ao Pecim seguirão o modelo, migrando para a rede estadual, onde já existem 194 escolas geridas por recursos estaduais.

E até na Bahia governada pelo petista Jerônimo Rodrigues, o município de Feira de Santana vai manter a única escola cívico-militar em funcionamento no estado.

Veja as manifestações de alguns dos governadores que já confirmaram manter as escolas cívico-militares:

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