Bolsonaro: Reforma Tributária do PT é soco no estômago dos mais pobres
Ex-presidente diz que 99 deputados do PL votarão
pela rejeição total da PEC que muda tributação
O ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL),
afirmou nesta terça-feira (4) que os 99 deputados de seu partido serão
orientados a votar pela rejeição total da Reforma Tributária, ao criticar que o
texto da proposta defendida pelo governo do Partido dos Trabalhadores (PT) é
“um soco no estômago dos mais pobres”. A Proposta de Emenda constitucional
(PEC) nº 45/19, que trata da mudança no sistema de tributação nacional, está
sendo apreciada nesta semana, em esforço concentrado para votar a pauta
econômica do governo de Lula (PT)
Bolsonaro condena a atual proposta o PT por
considerar absurdo o aumento de impostos da cesta básica, citando o arroz,
açúcar, óleo, batata, feijão, farinha. E cita que o imposto será seletivo para
refrigerantes, produtos açucarados, carnes e bebidas alcoólicas, entre outros.
“A atual Reforma Tributária do PT vai na contramão
do que fizemos. Caso tivesse um mínimo de coerência, o atual governo deveria
manter a nossa política econômica que deu certo: menos impostos, mais
arrecadação”, critica Bolsonaro, no Twitter. “A PEC retira ainda a capacidade
de investimento dos estados e subtrai recursos dos municípios. Agregue-se a
isso o fantasma da taxação do PIX e o imposto sobre herança, os quais somos
radicalmente contra”, completou.
O ex-presidente e rival de Lula ressaltou que sua
gestão diminuiu em um terço o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de
mais de 4 mil produtos, e ainda zerou impostos federais dos combustíveis e –
via Câmara de Comércio Exterior (Camex) – de pneus de caminhões, remédios
contra câncer, HIV, peças de tratores, games, itens hospitalares, entre outros.
Jair Bolsonaro ainda destaca que, em seu governo, o
desemprego caiu, com recorde na geração de empregos (“quase 100 milhões de
brasileiros trabalhando”). E, mesmo com expressiva redução na taxa de pobreza,
com menor patamar da série histórica, mês mês, houve recorde na arrecadação e o
ano de 2022 foi encerrado com superávit primário.
“Também em 22, reduzimos o gasto público, tivemos
uma inflação menor que os Estados Unidos e um crescimento maior que a China”,
exaltou Bolronaro.
A PEC retira ainda a capacidade de investimento dos estados e subtrai recursos dos municípios.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) July 4, 2023
Agregue-se a isso o fantasma da taxação do PIX e o imposto sobre herança, os quais somos radicalmente contra.
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