Bolsonaro chama Lula de “analfabeto” e “jumento” e é aplaudido por multidão que lotou evento de filiação; VEJA VÍDEO!
Nesta terça-feira (25), o ex-presidente Jair
Bolsonaro (PL) participou de um evento do Partido Liberal em São Paulo, onde
fez um discurso incisivo, dirigindo críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT). Durante o pronunciamento, Bolsonaro usou termos como “analfabeto” e
“jumento” para se referir a Lula.
“A quem interessa, leva-se em conta alguns países
europeus, países do norte (…) interessa eu ou um entreguista na Presidência da
República? Um analfabeto? Um jumento, por que não dizer assim”, disse Bolsonaro
sobre Lula.
O ex-mandatário criticou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o deixou inelegível por oito anos. Para ele, um eventual retorno ao Palácio do Planalto é vista como uma “missão”. Ele enfatizou a percepção de injustiça em sua punição no TSE, alegando que foi penalizado por suas virtudes, não por defeitos ou erros.
“Triste um país que pune um político não pelos seus
defeitos ou erros, mas por suas virtudes. Eu fui punido no TSE por virtude.
Vontade de ser presidente novamente, não é verdade? Eu queria ir para a praia,
mas entendo que é uma missão”, disse. Bolsonaro.
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Além disso, Bolsonaro trouxe à tona casos de
perseguição a padres em países latino-americanos, como a Nicarágua, sob uma
ditadura de esquerda, para argumentar que o “sistema” no Brasil buscou impedir
sua reeleição como presidente da República.
Bolsonaro mencionou as cerca de 250 pessoas presas
desde janeiro, acusadas de participação nos atos de vandalismo que depredaram
as sedes do Supremo Tribunal Federal (STF), do Palácio do Planalto e do
Congresso, em 8 de janeiro. Ele questionou a prisão de dois de seus assessores
e do seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel do Exércio Mauro Cid.
“Aqui, o sistema resolveu se antecipar. Vamos
tornar o cara (ele) inelegível. Agora, o que torna inelegível? Você tem que ter
feito alguma coisa. ‘Ah, reuniu-se com embaixadores’. A Dilma se reuniu em 2016
e pediu apoio contra o impeachment”, disse Bolsonaro. Ele disse que preferia ir
à praia do que voltar à Presidência, mas que encararia o trabalho como uma
“missão”.
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