Submarino desaparecido não tinha motor nem GPS próprio e era controlado da superfície por um controle de videogame
O mais reconhecido especialista do naufrágio do Titanic, Paul-Henry Nargeolet, está no submarino desaparecido
Um dos tripulantes do submarino desaparecido, que levava turistas para conhecer os destroços do Titanic no Oceano Atlântico, é o mais reconhecido especialista do naufrágio do Titanic, Paul-Henry Nargeolet. As informações são do jornal britânico The Guardian.
O homem seria a principal “autoridade no local do naufrágio”. Paul está com outros quatro tripulantes dentro do submersível, entre eles o bilionário britânico Hamish Harming, que publicou nas redes sociais antes do embarque: “A equipe do submarino tem alguns exploradores lendários, alguns dos quais fizeram mais de 30 mergulhos no RMS Titanic desde os anos 80, incluindo PH Nargeolet”.
O jornalista David Pongue, que viajou no submarino que leva turistas para conhecer os destroços do Titanic e que desapareceu no Oceano Atlântico, afirmou que “tudo parecia amador” na embarcação. As declarações foram à TV Globo.
Pongue contou que só desceu 10 metros de profundidade porque houve problemas técnicos no submersível em uma das tentativas.
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O veículo da empresa OceanGate, apelidado de “Titan”, teve falhas de comunicação com a superfície e ficou “perdido” por duas horas e 30 minutos, segundo Pongue, jornalista da rede de televisão norte-americana CBS News. Ele relatou que os problemas ocorreram durante uma expedição em novembro do ano passado.
Ele comentou que “qualquer um ficaria horrorizado sobre como tudo parecia amador” e que, como o submersível não conta com GPS, cabe a um navio na superfície guiar a equipe submersa até o Titanic usando mensagens de texto.
Ele disse: O submarino era dirigido com controle de videogame. E não tinha GPS, nem cabo que o ligasse até a superfície, mas o fabricante garantiu que a cápsula, que é o mais importante, é segura, blindada, feita pela NASA”.
Segundo o tabloide britânico The Sun, Paul teria
citado, em uma entrevista de 2019, os perigos extremos da exploração em alto
mar. “Se você está 11 metros ou 11 quilômetros abaixo [da superfície] e algo
ruim acontece, o resultado é o mesmo. Quando você está em águas muito
profundas, você está morto antes de perceber que algo está acontecendo”, disse
à Irish Examiner.
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