Brasil perde posição e se torna o 5º pior em ranking internacional de competitividade


O ambiente econômico brasileiro é mais dinâmico apenas comparado à África do Sul, Mongólia, Argentina e Venezuela

O Brasil perdeu uma posição em 2023 e voltou a ocupar a 60ª colocação no Anuário de Competitividade Mundial do IMD, elaborado pelo IMD Competitiveness Center, que avalia a competitividade mundial.

O anuário conta com a parceria do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da Fundação Dom Cabral.

Como o ranking analisa 64 países, o desempenho significa que o ambiente econômico brasileiro é considerado o 5º menos competitivo e é mais dinâmico apenas comparado à África do Sul, Mongólia, Argentina e Venezuela.

Na análise geral do ranking, os dois países que mais se destacaram positivamente foram Irlanda e Indonésia. O segundo teve o maior salto em relação ao anuário de 2022, passando da 44ª colocação para a 34ª. 

O movimento se deve ao processo de democratização e a inserção nas cadeias globais de valor, impulsionada sobretudo por um grau cada vez maior de colaboração com a China.

Um detalhe destacado é que cooperação econômica regional na Ásia tem ajudado os países do continente a estarem, no geral, em posições muito melhores do que as nações latino-americanas. Todos os latino-americanos analisados no estudo estão posicionados da metade para baixo no ranking – o melhor é o Chile, na 47ª posição.

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