Varejista faz campanha LGBTQ+ infantil e perde US$ 9 bilhões de dólares
A rede de lojas norte-americana foi duramente criticada pelo público que promoveu o boicote
“Quem lacra não lucra.” A frase propagada nas redes
sociais descreve um fenômeno mercadológico bastante recente: o prejuízo que
algumas empresas obtêm ao tomarem partido de causas polêmicas. O exemplo da vez
vem dos EUA, onde a Target Corporation Inc, conhecida loja de varejos
norte-americana, análoga às nossas Lojas Americanas aqui no Brasil, sofreu um
prejuízo de cerca de US$ 9 bilhões. A Target é famosa por oferecer ao público
um ambiente moderno e focado no nicho do design.
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Motivo do prejuízo
Nas últimas semanas, no entanto, uma filial da rede varejista localizada na cidade de Minneapolis, no Estado norte-americano de Minnesota, decidiu engajar-se numa campanha polêmica: o lançamento da coleção “Pride” (do inglês, orgulho), com roupas LGBTQ+ voltadas para o público infantil.
A campanha publicitária da Target gerou uma inesperada onda de revolta nos consumidores norte-americanos. Nas redes sociais, o público promoveu uma enorme campanha de boicote à empresa, que, como consequência, viu suas ações perderem cerca de US$ 9 bilhões de valor de mercado, segundo o periódico norte-americano New York Post.
Não satisfeitos com o boicote, alguns clientes
destruíram vitrines da loja numa evidente manifestação de indignação contra a
sexualização das crianças nos EUA.
Reação da Target
Em reação ao boicote, a Target anunciou na
terça-feira 23 que removeria alguns itens em exposição em suas lojas e também
faria alterações em sua linha de produtos LGBTQ+ nas unidades espalhadas em
todo o país. As medidas da varejista acontecem antes do “mês do Orgulho
LGBTQ+”. O acontecimento polêmico ocorreu alguns dias depois que Brian Cornell,
CEO da Target, defendeu a comercialização de mercadoria para gays, lésbicas,
transexuais e simpatizantes, porque era “a coisa certa para a sociedade”.
Dentre os itens removidos pela empresa estão peças
como maiôs femininos “amigáveis”, que permitem às mulheres trans que ainda não
passaram por cirurgias ocultar as suas partes íntimas. Roupas que exibiam temas
satanistas e ocultistas também provocaram reações negativas no público.
Quem quer muito trás de casa. O Cachaceiro, está num beco sem saída.
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