Novovírus: saiba como identificar os sintomas de uma virose



Casos de virose são mais comuns no verão. Infectologista explica o que causa a contaminação e como prevenir a contração de vírus

Durante o verão, é normal que o número de casos de virose suba, uma vez que viagens para outras cidades e uma alimentação desequilibrada são o cenário perfeito para novas contaminações. Florianópolis, por exemplo, enfrenta um surto de diarreia causado pelo norovírus nos últimos dias – são, em média, 170 casos de diarreia por dia atendidos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA).

De acordo com dados da Sala de Situação da Gerência de Vigilância Epidemiológica, só em janeiro, 5.296 casos foram registrados na capital catarinense. Sem os devidos cuidados, o mesmo pode ocorrer em outras regiões do país.

Segundo o infectologista e diretor médico da Hilab, Bernardo de Almeida, virose se refere a qualquer doença viral — na maioria dos casos, o quadro é leve e se cura sozinho. Os sintomas geralmente incluem febre, dor no corpo e cefaleia. Eventualmente, o paciente pode apresentar ainda sintomas respiratórios ou gastrointestinais. Nesses casos, não é possível definir clinicamente o agente etiológico com precisão.

Dificilmente a virose pode se tornar um quadro grave, mas isso pode acontecer, principalmente quando há o diagnóstico inadequado – a condição pode ser, na realidade, uma infecção bacteriana. “Há também situações em que a infecção viral pode evoluir para formas mais graves, como influenza, Sars-CoV-2 ou vírus sincicial respiratório. Todo vírus pode potencialmente causar infecção grave, apesar de ser raro. Há condições do hospedeiro que predispõem a gravidade, como os extremos de idade (recém-nascidos e idosos), pessoas imunossuprimidas ou as que possuem comorbidades”, explica o médico.

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