LinkedIn demite em massa e encerra aplicativo de empregos na China
Empresa não descarta novos cortes de custos ou demissões para 2024
O LinkedIn da Microsoft se tornou a mais recente
empresa de tecnologia dos Estados Unidos a cortar sua força de trabalho em meio
a pressões econômicas. A empresa disse que está fechando seu aplicativo de
empregos específico para a China, o InCareer, e cortando 716 posições
globalmente.
A mudança, anunciada na segunda-feira, afetará cerca de 3,5% dos aproximadamente 19 mil funcionários do LinkedIn em todo o mundo. A empresa cita crescimento mais lento da receita e mudança no comportamento do cliente para a decisão. O aplicativo será desativado em 9 de agosto.
As ações da controladora Microsoft ficaram
praticamente estáveis nas negociações de pré-mercado na manhã de terça-feira.
No terceiro trimestre de 2023, a receita do LinkedIn cresceu 8% em relação ao
ano anterior, para US$ 3,7 bilhões.
O diretor-presidente do LinkedIn, Ryan Roslansky,
disse em uma carta aos funcionários na segunda-feira que as equipes de produto
e engenharia do serviço de rede profissional na China serão descontinuadas,
enquanto as funções corporativas, de vendas e marketing no país serão
reduzidas, disse ele.
Conforme a Dow Jones Newswires, o mercado de recrutamento on-line na China tem sido dominado por empresas domésticas nos últimos anos. De acordo com a iResearch, uma empresa de consultoria local, as três maiores empresas — 51job.com, Zhaopin e Liepin.com — detinham mais de 70% da participação de mercado em 2021, o último ano para o qual há dados disponíveis.
Segundo a CNBC, o LinkedIn continuará a operar
outros negócios na China, incluindo seu produto LinkedIn Learning. Mas
Roslansky sinalizou que a empresa continuaria a “gerenciar as despesas” no
próximo ano, sugerindo que novos cortes de custos ou demissões poderiam estar
sobre a mesa.
Desde o ano passado, as empresas americanas começaram
a sentir os efeitos da inflação e do aumento dos juros. Os cortes de empregos
na indústria de tecnologia dos Estados Unidos nos últimos meses incluíram os da
Meta Platforms, controladora do Facebook, Alphabet, controladora do Google, e
Microsoft. Mais de 350 mil pessoas perderam seus empregos em empresas de
tecnologia desde o início de 2022, com cerca de 191 mil perdas de empregos este
ano, de acordo com o rastreador de dados Layoffs.fyi.
Faz o L porrraaaaaaa!!!!
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