Bolsonaro e Laurinha entraram legalmente nos EUA, dizem fontes do governo americano
Político e filha se enquadravam na lista de
exceções do CDC americano, diz colunista.
As viagens de Jair Bolsonaro aos Estados Unidos
passaram a ser alvo de suspeitas nesta quarta-feira (3), após a Polícia Federal
deflagrar uma operação para investigar supostas adulterações em cartões de
vacinação de Bolsonaro, de sua filha e de auxiliares do ex-presidente.
De acordo com a PF, os alvos da operação podem ter
inserido dados falsos de vacinas contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério
da Saúde entre novembro de 2021 e dezembro de 2022. A investida seria para
legitimar certificados falsos de vacinação e, com isso, terem acesso a locais
onde a imunização era obrigatória.
Fontes do Departamento de Estado americano relatam,
no entanto, que mesmo sem ter tomado a vacina, Bolsonaro entrou de forma legal
nos Estados Unidos, conforme registro de Igor Gadelha, do Metrópoles.
A entrada legal ocorreu em em todas as vezes, sem
exceção, em que o político foi ao país como presidente da República após o
início da crise sanitária.
De acordo com a coluna de Gadelha, Bolsonaro se
enquadrava na lista de pessoas que o Centro de Controle e Prevenção de Doenças
(CDC) dos Estados Unidos permitia entrar no país sem comprovação de vacinação
completa contra o novo coronavírus.
É dito também que a mesma lista de exceções do CDC
também contempla a filha mais nova do ex-presidente, Laura Bolsonaro, de 12
anos, visto que as regras do órgão estabelecem que menores de 18 anos não são
obrigados a ter imunização completa contra a covid-19 para entrar em território
americano.
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