Shein e Shopee: Governo Lula vai taxar compras de até 50 dólares
O Governo Federal anunciou que não vai mais permitir a isenção de impostos para remessas internacionais abaixo de US$ 50 (cerca de R$ 250).
Essa mudança vai afetar as compras realizadas em lojas online populares, como Shein, Shopee, AliExpress e Wish que têm sido muito utilizadas pelos brasileiros. A decisão vem causando discussões sobre seus impactos para o comércio e para os consumidores.
De acordo com informações divulgadas pela Receita Federal ao jornal Valor, o governo afirmou que a isenção de impostos para remessas internacionais abaixo de US$ 50 estava sendo utilizada de forma indevida por algumas empresas que vendem produtos pela internet, sendo um benefício exclusivo para pessoas físicas.
Por isso, a decisão foi tomada para combater possíveis abusos e garantir uma concorrência justa no mercado.
É importante destacar que o anúncio do fim da isenção de impostos para remessas internacionais abaixo de US$ 50 ocorre logo após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ter afirmado que estava avaliando formas de taxar plataformas de varejo internacionais para aumentar a arrecadação do governo federal.
Essa possibilidade foi inicialmente levantada em março, quando Haddad apresentou um pacote de medidas no valor de R$ 150 bilhões para aumentar a arrecadação federal.
Essas informações sugerem que o governo está buscando novas fontes de receita e avaliando o impacto das vendas de comércio eletrônico no país.
Durante sua declaração em março, o ministro Haddad não mencionou nenhuma empresa específica, mas enfatizou que o governo pretendia regulamentar as varejistas internacionais que não estavam pagando os impostos corretos no país.
A Receita Federal reconhece que a legislação atual é antiga e não está preparada para lidar com o grande volume de produtos que chegam ao Brasil por meio de compras online. No entanto, o foco da medida anunciada será combater a sonegação fiscal, sem previsão de mudanças na alíquota de importação para varejistas estrangeiras.
Para combater a evasão fiscal, a Receita Federal
criará um sistema eletrônico para que os exportadores registrem informações
antecipadas e completas sobre os itens enviados, incluindo os dados do
importador.
As transportadoras, sejam elas empresas privadas ou
os Correios, também serão obrigadas a fornecer informações mais detalhadas
sobre os produtos.
O ministro Haddad acredita que a evasão fiscal
prejudica as empresas brasileiras, que sofrem com a concorrência desleal das
empresas estrangeiras. Com essas medidas, o governo espera garantir uma
competição mais justa e equilibrada no mercado brasileiro.
https://www.oantagonismo.com/2023/04/urgente-governo-decide-acabar-com.html
ResponderExcluirESSE BASTARDO não olha pros pobres que prometeu picanha, é mesmo um PULHA.