General Motors anuncia demissão de 500 postos de trabalho


Demissões afetarão administradores e engenheiros

A General Motors (GM) decidiu cortar 500 postos de trabalho por mês, após a diretoria ter dito que não haveria demissões na empresa e apesar de ter um lucro de quase 10 bilhões de dólares (R$ 52,04 bilhões) em 2022.

O jornal Detroit News informou que as demissões foram comunicadas internamente em carta, nesta terça-feira (28), e afetarão trabalhadores assalariados (como administradores, engenheiros e o pessoal da área comercial) e não os funcionários das fábricas de montagem.

A GM comunicou ao jornal que as demissões fazem parte da estratégia de redução de custos da empresa. A montadora tem cerca de 86 mil trabalhadores assalariados e cerca de 81 mil funcionários de fábrica em todo o mundo.

No final de janeiro, quando a GM registrou 9,934 bilhões de dólares (R$ 51,56 bilhões) de lucro líquido em 2022, o diretor financeiro, Paul Jacobson, disse que nos próximos dois anos a empresa cortaria cerca de 2 bilhões de dólares (R$ 10,41 bilhões) em custos.

Mas Jacobson acrescentou que a GM não planejava demissões. A diretora executiva da empresa, Mary Barra, também afirmou que a GM não recorreria a cortes de postos de trabalho e que limitaria a contratação de novos empregados.

A emissora CNBC observou que na carta anunciando as 500 demissões o diretor-geral da GM, Arden Hoffman, comentou que o corte de 2 bilhões de dólares seria feito por meio da redução das “despesas empresariais, despesas gerais e complexidade” dos produtos.

Hoffman detalhou que os demitidos serão decididos por meio de avaliações de desempenho.

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