Neurologista lista sete sinais de alerta que podem indicar Alzheimer
Especialista cita sete indícios de demência — que atinge 1,2 milhão de pessoas e registra 100 mil novos casos a cada ano no Brasil
Considerado o tipo mais comum de demência, o Alzheimer se caracteriza pela diminuição, lenta e progressiva, da função mental do paciente. As áreas mais afetadas do cérebro são as responsáveis por aspectos como memória, pensamento, juízo e capacidade para aprender. Segundo o Ministério da Saúde, a doença sem cura atinge 1,2 milhão de pessoas e registra 100 mil novos casos a cada ano no Brasil.
Sinais e sintomas
Idade, histórico de casos na família e pouco estímulo às atividades cerebrais durante a vida estão entre os principais fatores de risco do Alzheimer. A doença pode dar sinais de alerta, como:
1. Perda de memória recente;
2. Dificuldade de realizar tarefas do cotidiano;
3. Trocar objetos de lugar;
4. Fazer a mesma pergunta várias vezes;
5. Dificuldade para dirigir e encontrar caminhos conhecidos;
6. Dificuldade para encontrar palavras que expressem ideias ou sentimentos; e
7. Irritabilidade, desconfiança injustificada, agressividade, passividade, interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, e tendência ao isolamento.
A doença é dividida em três fases. A primeira inclui falhas de memória frequentes e alterações na personalidade. A segunda, conhecida como moderada, é caracterizada pela dificuldade em realizar atividades simples e coordenar movimentos, além de agitação e insônia. Já na última etapa, a avançada, o paciente mostra resistência para executar tarefas, tem incontinência urinária e fecal, e apresenta dificuldade para comer.
Como evitar, tratar e diagnosticar o Alzheimer
Um estilo de vida saudável não só evita o desenvolvimento do Alzheimer, como também previne a diabetes e a hipertensão e traz longevidade com qualidade ao paciente.
“Manter a mente ativa com leituras e estudos, praticar atividades em grupo, treinar jogos inteligentes, não fumar, não consumir bebida alcoólica, ter alimentação saudável e praticar atividades físicas são formas de prevenir o distúrbio”, afirma o neurologista.
O tratamento para o paciente com Alzheimer inclui
reabilitação cognitiva, terapia ocupacional e controle da pressão alta,
colesterol e diabetes. Já o diagnóstico é feito a partir da consulta
neurológica ou com psiquiatra para avaliar os sinais da doença.
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